O MURO DE BERLIM E O ARCADISMO COMPORTAMENTAL
Por: » RONALD MENDONÇA – médico e membro da AAL.
A derrubada do Muro de Berlim comemorou 25 anos. Foco os jovens de menos de 30 anos para dizer que essa bizarra fortaleza “impedia” a livre circulação de pessoas. Era exibido com orgulho pelos comunas como o símbolo da derrota do capitalismo. Proclamava-se que se não fosse o ‘Muro’, os moradores de Berlim Ocidental migrariam em revoadas, em busca de melhores condições...
Cínicos, diziam isso e nem um músculo da face fasciculava. Depois de sua queda, o discurso foi mudado. Passar-se-ia a difundir que ele (o Muro) fora um “equívoco” do socialismo/comunismo. Assim como Gulag e o Paredón... E assim caminha a humanidade.
Na realidade, a queda do Muro foi a epifania de um processo iniciado muitos anos antes – 1968 – com a ocupação de Praga por tanques russos. O próprio Nikita Krushev, malcriado premier russo, anteriormente e de forma irrefutável, já havia desmascarado Stalin e Lênin, responsabilizando-os pelo extermínio de 20 milhões de sovietes.
Veio a aventura polonesa bem sucedida do Solidariedade, de Walesa. A eleição de um polonês para a cadeira de S. Pedro foi uma das últimas pás de cal no regime comunista. Anticomunista convicto, João Paulo II sabia o que dizia. Quando Varsóvia foi invadida (sob o olhar benevolente de Stalin) e arrasada pelas tropas nazistas, o jovem Karol Wojtyla, das montanhas nevadas, infernizava os invasores. Depois, consagrado padre, ainda na Polônia, sofreria os horrores da perseguição comunista. Papa, Woytyla foi o coveiro das ditaduras.
Há anos em estado larvar no resto do mundo, eis que a América Latina assiste ao recrudescimento dos apelos comunistas. Acena-se com retorno poético ao arcadismo comportamental. De repente, a vida comunitária das tabas indígenas pode ser uma experiência emocional agradabilíssima. Ah! Deve mesmo ser uma delícia acordar com o gorjear dos pássaros e o cheiro de mata e de terra orvalhadas. Ao lado, espreguiçando-se languidamente, uma linda ameríndia de lábios de mel.
Com guerra declarada ao consumismo, outros valores precisam ser repassados. O comunista autêntico, por exemplo, é desprovido de ciúmes, detestável sentimento pequeno burguês. Nesse aspecto, “Iracema”, se assim o queira, pode ser compartilhada. Nada a impede de caminhar despida... Usar os rios como depósito de dejetos ... Ver o magnífico ocaso, no seu recorrente multicolorido esplendor... O mais legal de tudo: ninguém precisará pensar. O Partido fará isso.
Cínicos, diziam isso e nem um músculo da face fasciculava. Depois de sua queda, o discurso foi mudado. Passar-se-ia a difundir que ele (o Muro) fora um “equívoco” do socialismo/comunismo. Assim como Gulag e o Paredón... E assim caminha a humanidade.
Na realidade, a queda do Muro foi a epifania de um processo iniciado muitos anos antes – 1968 – com a ocupação de Praga por tanques russos. O próprio Nikita Krushev, malcriado premier russo, anteriormente e de forma irrefutável, já havia desmascarado Stalin e Lênin, responsabilizando-os pelo extermínio de 20 milhões de sovietes.
Veio a aventura polonesa bem sucedida do Solidariedade, de Walesa. A eleição de um polonês para a cadeira de S. Pedro foi uma das últimas pás de cal no regime comunista. Anticomunista convicto, João Paulo II sabia o que dizia. Quando Varsóvia foi invadida (sob o olhar benevolente de Stalin) e arrasada pelas tropas nazistas, o jovem Karol Wojtyla, das montanhas nevadas, infernizava os invasores. Depois, consagrado padre, ainda na Polônia, sofreria os horrores da perseguição comunista. Papa, Woytyla foi o coveiro das ditaduras.
Há anos em estado larvar no resto do mundo, eis que a América Latina assiste ao recrudescimento dos apelos comunistas. Acena-se com retorno poético ao arcadismo comportamental. De repente, a vida comunitária das tabas indígenas pode ser uma experiência emocional agradabilíssima. Ah! Deve mesmo ser uma delícia acordar com o gorjear dos pássaros e o cheiro de mata e de terra orvalhadas. Ao lado, espreguiçando-se languidamente, uma linda ameríndia de lábios de mel.
Com guerra declarada ao consumismo, outros valores precisam ser repassados. O comunista autêntico, por exemplo, é desprovido de ciúmes, detestável sentimento pequeno burguês. Nesse aspecto, “Iracema”, se assim o queira, pode ser compartilhada. Nada a impede de caminhar despida... Usar os rios como depósito de dejetos ... Ver o magnífico ocaso, no seu recorrente multicolorido esplendor... O mais legal de tudo: ninguém precisará pensar. O Partido fará isso.
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