Especialistas e curiosos em geral dividem o turismo em Alagoas em antes e depois de Fernando
Collor. É que, na ocasião, o jovem prefeito de Maceió, lá pelos anos setenta do passado século,
encetaria ousada e bem sucedida campanha publicitária destacando as belezas e encantos da “cidade
sorriso”. O turismo bombaria.
Nesse aspecto, foram básicas a estrada para a Barra de São Miguel, num dos governos de
Suruagy e a conclusão, na beira mar da Ponta Verde e Jatiúca, da Avenida Álvaro Otacílio, sob o prefeito
Sampaio. A provinciana Maceió expandiu-se, galgando status de metrópole, e o turismo atingiria
significativa dimensão.
Vieram os hotéis das famílias Vasconcelos e Lundgren, na orla, somando-se ao Luxor, Beira-Mar
e Beiriz. No rastro, dezenas de opções de hotelaria seriam oferecidas. Outros equipamentos culturais
como museus, sítios históricos e monumentos, além das belezas naturais, passariam a receber olhares
especiais. O luto pelo Gogó da Ema começava a ser eleborado.
Uma ferida narcísica ameaçava esse novel filão: nossa primária e amadora rede de restaurantes.
Longes de mim a injustiça e a ingratidão. Fui muito feliz na adolescência ao freqüentar points como O
Buraco da Zefa, o Bar Gracy, O Suez, em frente à Portuguesa, o Ponto Final, em Bebedouro, o Cristal, na
Rua do Comércio...
Naquela época ia-se ao Bar do Chopp, dava-se uma passada nas boîtes de Jaraguá e encerrava-
se a noitada com uma bela macarronada à Camões – ou uma sopa - servida pelo célebre Pescoço, o
garçom do “colou-colou”.
As opções não eram tantas: o restaurante da Fênix, o Bar das Ostras e seu famoso camarão com
manteiga de Major Isidoro, sua marca registrada. O Gaivota, na Jangadeiros, tinha peixe e camarões
como cavalos de batalha. Não havia cacifo para ir ao Zinga Bar – um marco de bom gosto, mas dava
para chegar junto da Casa da Bahia.
Em meio a frenéticas churrascarias, casas de massa, pastéis orientais e culinária mineira, eis que
nos estertores do século vinte, há exatos 15 anos, o jovem casal José e Simone apostariam no exótico.
Criariam o Wanchako, o mais charmoso restaurante da cidade. Simone, a famosa chef, reinventa, com
toque de genialidade, o melhor da cozinha peruana. É uma referência nacional que eleva o nome de
Alagoas ao patamar de um dos melhores endereços gastronômicos do país.
Segundo João Simões, pai de Simone, profundo mistério irisa a fama do Wanchako: a de nunca
ter sido vista mulher feia adentrando nos seus umbrais.
domingo, 28 de agosto de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
BEBEDOURO SE UFANA
Não conto as manhãs em que fui despertado pelo hino de exaltação ao milagroso Santo Antonio, padroeiro de Bebedouro. Dos seus versos, um particularmente ficou gravado: “Bebedouro se ufana por tê-lo como padroeiro”.
Lembrei-me desses versos ao preparar o prefácio que minha amiga Gisélia Campos me honrou em convocar-me. A Vida Faz Sentido é mais um livro de poesias que essa beletrista bebedourense oferece ao público.
Oriunda de Bebedouro, tenho ligações antigas com a autora. Colega de profissão do meu pai, do qual foi aluna, depois, já como médica famosa, participou de grupos pastorais com a minha mãe. A fundação do Lar da Menina foi o grande legado desse grupo.
Falo um pouco desse Bebedouro berço de Gisélia. Para sair da condição de arrebalde, como nos lembra Jair Pimentel, dois personagens foram fundamentais: o arrojado pioneiro Jacintho Nunes Leite e o Major Bonifácio Silveira, um festeiro compulsivo. Graças a eles tornar-se-ia uma espécie de xodó dos ricaços alagoanos. A morte de Silveira seria o estopim para o declínio.
Nesse mutirão de recordações relembro alguns antigos moradores. Dos pais, irmãos e avós. Dos vizinhos Pedro Fernandes, Olímpia, Bulú e a negra Rosália, a primeira louca que vi de perto. De seu Anísio e familiares (Dadá, Dena); de seu Cabral e d. Bilinha, meus padrinhos. Dos Barreiros, D. Lucila e as belas filhas Yara e Tereza, do intrépido Florisval.
É muita gente para um só artigo: os políticos Bruno Ferrari, Jorge Assunção e Zé Alves; o dentista Paulo Omena e suas lindas filhas; os aristocratas Brotherhood; seu Graça e sua prole imensa; os Pessoa; os Gudes, os Farias, os Luna, os Lins, os Calheiros; o verdureiro Zé Augusto; o açougueiro Joaquim, os Mota, incluindo aí meus amigos Marcelo, Marcos e Marisa; a turma do racha: o tio Mané Góis, Geoberto, Mauro Guedes, Zadir, Gilson, Kleber, Everaldo, Zequinha, Júnior, Péricles, Jonas, Biu Bala, os irmãos Gil e Béu, os irmãos Roberto, Petrúcio, e Ricardo. Seu Né Fragoso e sua indefectível charrete.
Entre os religiosos, o meu confessor Padre Iório, o pastor Plácido da Igreja Batista e sua filha Nancy. As freiras do Colégio Bom Conselho, vizinhas de parede; Dona Madalena professora de piano das minhas irmãs.
Não quero esquecer dos meus amigos Lula e Genésio Carnaúba, dos Evaristo – de seu João, do Joel, Jairo, João e Jaime. Dos points: Bar Ponto Final, Clube 29 de Junho, o banho do Né Fragoso...
Santo Antonio se ufana por ser o padroeiro dessa gente toda.
Lembrei-me desses versos ao preparar o prefácio que minha amiga Gisélia Campos me honrou em convocar-me. A Vida Faz Sentido é mais um livro de poesias que essa beletrista bebedourense oferece ao público.
Oriunda de Bebedouro, tenho ligações antigas com a autora. Colega de profissão do meu pai, do qual foi aluna, depois, já como médica famosa, participou de grupos pastorais com a minha mãe. A fundação do Lar da Menina foi o grande legado desse grupo.
Falo um pouco desse Bebedouro berço de Gisélia. Para sair da condição de arrebalde, como nos lembra Jair Pimentel, dois personagens foram fundamentais: o arrojado pioneiro Jacintho Nunes Leite e o Major Bonifácio Silveira, um festeiro compulsivo. Graças a eles tornar-se-ia uma espécie de xodó dos ricaços alagoanos. A morte de Silveira seria o estopim para o declínio.
Nesse mutirão de recordações relembro alguns antigos moradores. Dos pais, irmãos e avós. Dos vizinhos Pedro Fernandes, Olímpia, Bulú e a negra Rosália, a primeira louca que vi de perto. De seu Anísio e familiares (Dadá, Dena); de seu Cabral e d. Bilinha, meus padrinhos. Dos Barreiros, D. Lucila e as belas filhas Yara e Tereza, do intrépido Florisval.
É muita gente para um só artigo: os políticos Bruno Ferrari, Jorge Assunção e Zé Alves; o dentista Paulo Omena e suas lindas filhas; os aristocratas Brotherhood; seu Graça e sua prole imensa; os Pessoa; os Gudes, os Farias, os Luna, os Lins, os Calheiros; o verdureiro Zé Augusto; o açougueiro Joaquim, os Mota, incluindo aí meus amigos Marcelo, Marcos e Marisa; a turma do racha: o tio Mané Góis, Geoberto, Mauro Guedes, Zadir, Gilson, Kleber, Everaldo, Zequinha, Júnior, Péricles, Jonas, Biu Bala, os irmãos Gil e Béu, os irmãos Roberto, Petrúcio, e Ricardo. Seu Né Fragoso e sua indefectível charrete.
Entre os religiosos, o meu confessor Padre Iório, o pastor Plácido da Igreja Batista e sua filha Nancy. As freiras do Colégio Bom Conselho, vizinhas de parede; Dona Madalena professora de piano das minhas irmãs.
Não quero esquecer dos meus amigos Lula e Genésio Carnaúba, dos Evaristo – de seu João, do Joel, Jairo, João e Jaime. Dos points: Bar Ponto Final, Clube 29 de Junho, o banho do Né Fragoso...
Santo Antonio se ufana por ser o padroeiro dessa gente toda.
A INFÂNCIA É CURTA E FUGIDIA A MEMÓRIA
Na semana passada, singelo artigo comentando o novo livro de poesias da Gisélia Campos teve inesperada repercussão. No texto, puxando pela memória, fiz referências a várias famílias e pessoas de Bebedouro que foram fluindo nas lembranças, segundo meu modus de escrever. Omiti muita gente.
Jamais poderia ter esquecido da família Argolo. As brilhantes meninas Argolo (Norma e Marlene) tiveram uma participação muito ativa na vida do bairro.
Os Alves, do Pedrão Alves, eram figuras conhecidas e respeitadas. Tinham estreito relacionamento com o meu saudoso pai. Aliás, durante anos, meu pai foi a nesga de esperança de saúde para boa parte da população bebedourense, sobretudo para os mais necessitados.
Vizinho aos Alves, moravam seu Belmiro/esposa (pai do arquiteto Humberto Meninão), o vereador e comerciante Zeca Ferrari e a distinta esposa Dolores – professora de francês.
Despertei ira nos céus ao elidir o Padre Pinho, cuja obra está imortalizada em Juvenópolis.
Os Saraiva e os Campos moravam na mesma rua. As duas famílias se integraram e os descendentes são pessoas influentes na comunidade. Lembro do Major Saraiva e de suas temíveis seriemas, aves indóceis que me botavam para correr.
Frequentei a casa do Seu Zé Ovídio e dona Isaura, avós do Geoberto, Geodete, Georgina e George, onde, entre cajaranas e caranguejos, havia um campinho de futebol. Nos dias de chuva, a alternativa era enfrentar o imbatível Geoberto no futebol de botão.
Relembro os Pimentel e suas filhas Norma e Kátia, viúva do conselheiro Assunção; os Rijo e os amigos Luiz, Toinho e Diva. Os Nunes: Péricles, Paulo Picolé, Elusa, Elba, Lindô e o Naite, companheiro de rachas e farras.
Havia os tipos folclóricos: o gigante Domingão, o pescador amputado Caiçara, a iracunda Isaura “Cotoco” e o carroceiro Zé “Maleta”, cujo dorso exibia imensa corcova.
De fato, foi um absurdo escrever sobre os moradores de Bebedouro e não citar seu Antonio Viveiros, seu Genésio Carnaúba, o sacristão Argemiro, seu Crispim e dona Júlia (mãe do padre Fernando), seu Audálio e o casal Antonio Leite/dona Sinhá, esses últimos descendentes do pioneiro Jacintho Leite. Seu Góis, marido de minha avó Moreninha, era outra referência do bairro.
Desta vez, não vou esquecer do Hilton Paulo, do José Renaldo, do Luna, do Joãozinho Freitas Neto, do Galego Boca-de-Chuteira, da Geodete, da Salete, Edinha, Valdir, Gedalva, Gedinete, Cidoca, Marli, Talma, Divaci Fragoso, Cisili, Gilson, Maurício, Otávalo...
Jamais poderia ter esquecido da família Argolo. As brilhantes meninas Argolo (Norma e Marlene) tiveram uma participação muito ativa na vida do bairro.
Os Alves, do Pedrão Alves, eram figuras conhecidas e respeitadas. Tinham estreito relacionamento com o meu saudoso pai. Aliás, durante anos, meu pai foi a nesga de esperança de saúde para boa parte da população bebedourense, sobretudo para os mais necessitados.
Vizinho aos Alves, moravam seu Belmiro/esposa (pai do arquiteto Humberto Meninão), o vereador e comerciante Zeca Ferrari e a distinta esposa Dolores – professora de francês.
Despertei ira nos céus ao elidir o Padre Pinho, cuja obra está imortalizada em Juvenópolis.
Os Saraiva e os Campos moravam na mesma rua. As duas famílias se integraram e os descendentes são pessoas influentes na comunidade. Lembro do Major Saraiva e de suas temíveis seriemas, aves indóceis que me botavam para correr.
Frequentei a casa do Seu Zé Ovídio e dona Isaura, avós do Geoberto, Geodete, Georgina e George, onde, entre cajaranas e caranguejos, havia um campinho de futebol. Nos dias de chuva, a alternativa era enfrentar o imbatível Geoberto no futebol de botão.
Relembro os Pimentel e suas filhas Norma e Kátia, viúva do conselheiro Assunção; os Rijo e os amigos Luiz, Toinho e Diva. Os Nunes: Péricles, Paulo Picolé, Elusa, Elba, Lindô e o Naite, companheiro de rachas e farras.
Havia os tipos folclóricos: o gigante Domingão, o pescador amputado Caiçara, a iracunda Isaura “Cotoco” e o carroceiro Zé “Maleta”, cujo dorso exibia imensa corcova.
De fato, foi um absurdo escrever sobre os moradores de Bebedouro e não citar seu Antonio Viveiros, seu Genésio Carnaúba, o sacristão Argemiro, seu Crispim e dona Júlia (mãe do padre Fernando), seu Audálio e o casal Antonio Leite/dona Sinhá, esses últimos descendentes do pioneiro Jacintho Leite. Seu Góis, marido de minha avó Moreninha, era outra referência do bairro.
Desta vez, não vou esquecer do Hilton Paulo, do José Renaldo, do Luna, do Joãozinho Freitas Neto, do Galego Boca-de-Chuteira, da Geodete, da Salete, Edinha, Valdir, Gedalva, Gedinete, Cidoca, Marli, Talma, Divaci Fragoso, Cisili, Gilson, Maurício, Otávalo...
BEBEDOURO, A TRILOGIA
Célere, agosto, com sua temidas marés, encaminha-se para o seu terço final. Também irisam o mês grandes cataclismos na política, alguns funestos, outros nem tanto. Entre os funestos, o suicídio de um dos presidentes mais queridos do País: Getúlio Dornelles Vargas. Sua morte, em 24/08/54, provocaria um dia de suspensão das aulas. Para o menino que eu era, esse foi o dado “bom” da tragédia, se é que vocês me entendem.
O oitavo mês do ano também entraria para a história marcado pela extemporânea condecoração do sanguinário Guevara por Jânio Quadros e a renuncia do próprio Jânio, dias depois. Com tantos e sucessivos eventos escalafobéticos anos seguidos, agosto ficou estigmatizado como agourento.
Esqueço agosto e, mais uma vez, tento complementar artigos sobre um Bebedouro que eu e meu irmão Robson vasculhávamos. É que redigi dois textos e não mencionei os Espírito Santo com sua numerosa filharada. Por sinal, muitas famílias esmeravam-se na quantidade de filhos, a começar pela minha que gerou onze pimpolhos. Mas nada comparado aos treze do casal Juvenal/Rubenita, pais da amiga Jacione.
Nada escrevi sobre os Viana, cuja filha Edite doaria o terreno herdado para construção de um abrigo para idosos Luíza de Marillac. Nem sobre os irmãos Ademar e Aldo, atletas do Alexandria e Ferroviário. Parrudões, não obstante de uma mansidão bíblica. Do vereador e líder batista Nicanor Fidelis de Moura, do Zé Pinto, do Valverde e do Ciço Papagaio.
Além dos grupos escolares Alberto Torres e Rosalvo Ribeiro e do Asilo Bom Conselho, a escola de datilografia da professora Helena Pires marcaria época. Não foram poucos os jovens que tiveram sua vida modificada para melhor ao receber o diploma das mãos de Helena. Havia uma banca para a avaliação final, tendo como um dos membros ninguém menos que o lendário monsenhor Tobias. A escolinha de dona Margarida Bittencourt teve seus dias de glória. Outro gol de placa do ensino para os bebedourenses foi o Ginásio Santo Antonio.
Nem só de suspiros por Bonifácio Silveira se vivia. Relembro O Idealista, publicação dos anos 50 do século passado, impresso a duras penas no Orfanato São Domingos. Vale lembrar os principais colaboradores, expressões da emergente intelectualidade tais como Breno Mendonça, os irmãos Ari e José Alves, o poeta e futuro penalista Hamilton Carneiro, os também irmãos Hebel e Ari Ferreira, Jaime e Jorge Bezerra, o radialista Jorge Vilar, o médico José Lopes de Mendonça e o novel pároco Fernando Iório, dentre outros.
O oitavo mês do ano também entraria para a história marcado pela extemporânea condecoração do sanguinário Guevara por Jânio Quadros e a renuncia do próprio Jânio, dias depois. Com tantos e sucessivos eventos escalafobéticos anos seguidos, agosto ficou estigmatizado como agourento.
Esqueço agosto e, mais uma vez, tento complementar artigos sobre um Bebedouro que eu e meu irmão Robson vasculhávamos. É que redigi dois textos e não mencionei os Espírito Santo com sua numerosa filharada. Por sinal, muitas famílias esmeravam-se na quantidade de filhos, a começar pela minha que gerou onze pimpolhos. Mas nada comparado aos treze do casal Juvenal/Rubenita, pais da amiga Jacione.
Nada escrevi sobre os Viana, cuja filha Edite doaria o terreno herdado para construção de um abrigo para idosos Luíza de Marillac. Nem sobre os irmãos Ademar e Aldo, atletas do Alexandria e Ferroviário. Parrudões, não obstante de uma mansidão bíblica. Do vereador e líder batista Nicanor Fidelis de Moura, do Zé Pinto, do Valverde e do Ciço Papagaio.
Além dos grupos escolares Alberto Torres e Rosalvo Ribeiro e do Asilo Bom Conselho, a escola de datilografia da professora Helena Pires marcaria época. Não foram poucos os jovens que tiveram sua vida modificada para melhor ao receber o diploma das mãos de Helena. Havia uma banca para a avaliação final, tendo como um dos membros ninguém menos que o lendário monsenhor Tobias. A escolinha de dona Margarida Bittencourt teve seus dias de glória. Outro gol de placa do ensino para os bebedourenses foi o Ginásio Santo Antonio.
Nem só de suspiros por Bonifácio Silveira se vivia. Relembro O Idealista, publicação dos anos 50 do século passado, impresso a duras penas no Orfanato São Domingos. Vale lembrar os principais colaboradores, expressões da emergente intelectualidade tais como Breno Mendonça, os irmãos Ari e José Alves, o poeta e futuro penalista Hamilton Carneiro, os também irmãos Hebel e Ari Ferreira, Jaime e Jorge Bezerra, o radialista Jorge Vilar, o médico José Lopes de Mendonça e o novel pároco Fernando Iório, dentre outros.
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